Diagnóstico ambiental ganha peso em operações de petróleo

Essa necessidade foi reafirmada em vistoria técnica realizada pela empresa Progel em área petrolífera em Alto do Rodrigues

Diagnósticos ambientais rigorosos desempenham papel cada vez mais fundamental no setor energético. Além de decisivo para a concessão de licenças ambientais, as análises técnicas especializadas são estratégicas para promoção de boas práticas ambientais e equilíbrio no desenvolvimento econômico e preservação dos ecossistemas.

Essa necessidade foi reafirmada, recentemente, após vistoria técnica realizada pela empresa Progel, em área destinada à perfuração de novos poços petrolíferos em Alto do Rodrigues, na região Oeste do Rio Grande do Norte.

Os procedimentos, acompanhados pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN), culminou no registro de espécies nativas características do bioma Caatinga, a fim de orientar a correta supressão vegetal, quando necessária.

Entre as espécies identificadas estão a jurema-preta (Mimosa tenuiflora) e a melosa-vermelha (Ruellia aspérula). Dentro das exigências legais, o empreendimento deverá compensar a vegetação eventualmente suprimida, por meio da reposição florestal obrigatória.

Responsabilidade

Analista ambiental da Progel, Raquel Chaves informa que, no caso específico da área vistoriada, o objetivo foi subsidiar a análise para concessão da Autorização de Supressão Vegetal (ASV). Trata-se, segundo ele, de uma das etapas mais importantes do licenciamento ambiental.

“A presença da equipe técnica da Progel reforça o compromisso da empresa em assegurar que cada etapa do licenciamento seja conduzida com rigor, transparência e responsabilidade socioambiental, contribuindo para a viabilidade sustentável das operações de petróleo e gás no Rio Grande do Norte”, destaca.

Guamaré valoriza a culinária local em curso de gastronomia voltado para marisqueiras e pescadores

Entre os dias 1 e 5 de dezembro, Guamaré/RN foi palco de um curso de Gastronomia voltado para a valorização da culinária local, reunindo marisqueiras, pescadores e membros da comunidade em uma semana de aprendizado, troca de saberes e muito sabor. A formação foi conduzida pelo chef Johelber Moraes, que ensinou 17 receitas, combinando técnicas profissionais com o afeto e a tradição da cozinha potiguar.

O Projeto Vale Sustentável é executado pela Associação Norte-Rio-Grandense de Engenheiros Agrônomos (ANEA) e conta com a parceria da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Ao longo dos cinco dias, os participantes vivenciaram práticas que incluíram desde pratos regionais até preparações clássicas da gastronomia brasileira. Entre as receitas trabalhadas estavam:

Feijoada de Frutos do Mar; Arroz de Siri; Farofa de Banana da Terra; Torta Portuguesa; Espaguete alho e óleo; Frango recheado com camarão; Coxinha de frango; Empadão de camarão; Mousse salgado de camarão; Folhados de frango; Pão de queijo do reino; Torta de morango; Torta de abacaxi; Bolo de café da tarde; Rocambole de beijinho; Bolo de chocolate com cocada mole e Bolo de batata.

O chef Johelber Moraes destacou a importância da iniciativa para fortalecer a identidade gastronômica local:

“Cada ingrediente carrega uma história, e ver esses sabores tradicionais ganhando novas técnicas é gratificante. Este curso foi uma troca — eu ensinei, mas também aprendi muito com o talento e a dedicação das mulheres e homens do mar de Guamaré.”

O curso reforça o compromisso do município com a valorização da cultura alimentar local, a qualificação profissional e a geração de oportunidades para quem vive da pesca, da mariscagem e do trabalho comunitário.

Foto: Divulgação