PRIMEIRA-DAMA JANJA DA SILVA COBROU AO PRESIDENTE PARA QUE MULHERES PARTICIPASSEM DA IMAGEM OFICIAL DE ASSINATURA DE MEDIDA PROVISÓRIA.

Janja reclamou que mulheres não foram convidadas para fotos e Lula fez essa imagem, com a primeira-dama e outras 8 mulheres; entre as 9, há 7 com cabelo loiro e Janja com luzes para clarear…

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, reclamou nesta 6ª feira (12.mai.2023) da exclusão de autoridades mulheres da foto oficial tirada durante a cerimônia de assinatura da medida provisória que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, realizada na cidade de Crato (CE).

Ao iniciar seu discurso no evento, Lula disse ter sido chamado a atenção pela mulher e pediu que ela, então, falasse em seu lugar. “Na verdade, maridinho, meu boy, eu falei, presidente Lula, que na hora de assinar o decreto os homens sempre se levantaram e a gente tem a Fernanda, a Izolda, a secretária de Educação do Estado, a Onélia, e não foram chamadas para a foto”, disse.

Janja fez referência a Fernanda Pacobahyba, presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação); Izolda Cela, secretária-executiva do MEC (Ministério da Educação); Eliana Nunes Estrela, secretária de Educação do Ceará; e Onélia Santana, secretária de Proteção Social do Ceará.

Nesse momento, Janja chamou as mulheres para a frente do palco para uma foto. “Então, eu queria chamar essas mulheres aqui para a frente porque elas também fazem parte disso. Se hoje o Ministério da Educação está de volta com toda a força é porque hoje tem mulheres que também fazem isso”, disse Janja.

Ao reunir as mulheres no centro do palco, Lula tirou algumas das fotos. Ele retirou a câmera do pescoço do fotógrafo oficial e secretário de Audiovisual, Ricardo Stuckert, e também fez fotografias da plateia.

SAÚDE DEFINE CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DOS R$ 7,3 BI À ENFERMAGEM SANÇÃO DO VALOR OCORREU NESTA 6ª FEIRA,12 E AS VERBAS FORAM DEFINIDAS A PARTIR DE REQUISITOS A SEREM PREENCHIDOS
Ministra Nísia Trindade se manifesta sobre critérios para rateio dos R$ 7,3 bilhões do piso da enfermagem.

O valor de R$ 7,3 bilhões sancionado nesta 6ª feira (12.mai.2023) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destina, segundo levantamento prévio do Palácio do Planalto, verbas para pelo menos 5.500 municípios brasileiros das 27 unidades Federativas. Comunicado oficial do governo divulgado também nesta 6ª (12.mai) afirma que as quantias foram definidas “com base na apuração de impacto do piso, feito com apoio técnico do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), que resultou no valor de R$ 7,3 bilhões para 2023”.

Também foram aplicados à divisão os seguintes critérios: perfil econômico e regional das cidades para garantir o recebimento de um percentual mínimo de recurso; e um fator de correção à divisão, beneficiando progressivamente os locais com menor PIB (Produto Interno Bruto) per capita. “Somados, esses 2 instrumentos se traduzem em uma forma de minimizar o impacto financeiro de implementação do piso da enfermagem em municípios com menor capacidade econômica”, acrescenta o texto institucional.

Os valores, afirma o Planalto, serão usados para “complementar as despesas da rede própria e conveniada ao SUS, incluindo as entidades filantrópicas, com o pagamento dos salários”. Contudo, a iniciativa privada que presta serviços públicos de saúde e unidades Federativas já afirmaram que o aporte não abre cenário favorável ao novo piso, de R$ 4.750.00.

O QUE VEM DEPOIS

Principal responsável pela dinamização dos recursos ratificados pelo Congresso e pelo presidente, o Ministério da Saúde argumenta que o FNS (Fundo Nacional de Saúde) fará as transferências aos entes em 9 parcelas. Os gestores “dos Estados, municípios e Distrito Federal terão prazo de 30 dias para efetuar o repasse aos estabelecimentos de saúde cadastrados. A prestação de contas sobre a aplicação destes recursos deve constar no Relatório Anual de Gestão (RAG)”, diz a nota.

A portaria da pasta federal está publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União). Lula sancionou a lei, com abertura de crédito especial para apoiar estados e municípios, no dia em que se celebra o “Dia Nacional da Enfermagem”. “Assim, nós cumprimos com o nosso dever de viabilizar e garantir o Piso Nacional da Enfermagem.

Creio que a luta de vocês também envolve outras dimensões, como a melhoria do nosso sistema de saúde, que também passa pela valorização do trabalho da categoria, os desafios do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), a melhoria das condições de trabalho.

Fonte original: Poder360

GILMAR MENDES CRITICA LAVA-JATO E SERGIO MORO: “CURITIBA GEROU BOLSONARO E TEM O GERME DO FASCISMO”


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) criticou a operação Lava-Jato e Sergio Moro durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira, 8. Segundo o magistrado, o ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública assumiu uma posição favorável à extrema direita no julgamento do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na época em que era juiz.

Gilmar Mendes foi questionado pelo jornalista João Almeida Moreira sobre a Lava-Jato. Ele perguntou se o ministro se arrepende de não permitir a posse de Lula como ministro da Casa Civil, na época. O ministro afirmou que não se arrepende, e explicou que, naquele momento, tinha certeza de que havia um desvio de finalidade na nomeação.

“Se o ex-presidente, agora presidente, estava nomeado para a Casa Civil, por que não se deu posse? Por que se escondeu? Se tivesse problema, ou viesse uma ordem de prisão, mostrasse que já estava nomeado ministro. Por que foi escondido? Tudo isso ficou numa névoa e confusão”, explicou.

Depois, o ministro falou sobre a Lava-Jato e foi direto ao dizer que a operação esteve ligada à eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018: “Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as práticas que desenvolvem.

Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Russo.” Para Gilmar Mendes, as acusações contra Lula foram combinadas entre a acusação e o atual senador Sergio Moro, o que é considerado grave. “Moro vaza a delação de Palocci entre o primeiro e o segundo turno de 2018. Participa, portanto, do processo. Assume posição a favor da extrema direita”, declarou.

Na bancada do Roda Viva, participaram os entrevistadores Isadora Peron, do Valor Econômico, Felipe Recondo, do site Jota, João Almeida Moreira, jornalista português correspondente do Diário de Notícias, Eloisa Machado de Almeida, professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) e doutora em Direito, e Ricardo Brito, da Agência Reuters. O programa foi apresentado por Vera Magalhães.