GOVERNO DO ESTADO REBATE ACUSAÇÃO FEITA POR ROGÉRIO MARINHO, E CLASSIFICA A MESMA COMO FAKE NEWS

O Governo do Estado esclarece, a respeito de declarações inverídicas do ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, em entrevista a uma rádio neste final de semana, reproduzida em alguns blogs locais, que é falsa a informação que a gestão da governadora Fátima Bezerra desviou R$ 20 milhões destinados à Barragem de Oiticica para “pagar dívidas com empresas e com servidores”.

Os recursos foram bloqueados através de uma decisão judicial de 2019, segundo informou a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O STF concedeu uma liminar em março de 2020, a pedido da PGE, suspendendo novos bloqueios de verbas de convênios para construção de barragens no RN.

O prazo legal para a reposição dos recursos só se esgota no fim da obra da Barragem de Oiticica. Portanto, não há nenhuma irregularidade, como sugeriu o ministro Rogério Marinho.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) também esclareceu que as obras do Complexo de Oiticica “seguem se desenvolvendo em um ritmo satisfatório, atendendo ao último cronograma estabelecido entre os governos Federal e Estadual”.“

Todos os recursos repassados estão sendo aplicados no complexo, de acordo com as prestações de contas elaboradas pelo Governo do Estado, por meio da Semarh”, diz trecho da nota divulgada pela Semarh.

ROGÉRIO MARINHO ACUSA GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA DE RETIRAR 20 MILHÕES DAS OBRAS DA BARRAGEM DE OITICICA PARA PAGAR DÍVIDAS COM EMPRESAS E OS SERVIDORES

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, denunciou que o Governo Fátima Bezerra retirou R$ 20 milhões da obra da barragem de Oiticica para pagar dívidas com empresas e com servidores. A informação foi revelada em entrevista ao programa A Voz da Liberdade.

Segundo o ministro, os recursos foram destinados pelo Governo Federal para essa importante obra hídrica, contudo, gasto com outra finalidade pela gestão estadual e ainda sem ter sido reposto. Assista o vídeo da entrevista aos jornalistas Gilson Moura e Valdemir Tapioca, no programa , na tarde deste sábado (15):

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

MORRE A ATRIZ EVA WILMA AOS 87 ANOS

A atriz Eva Wilma morreu neste sábado, dia 15, às 22h08, aos 87 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, vítima de um câncer no ovário que, disseminado, levou a uma insuficiência respiratória. A artista estava internada desde o dia 15 de abril, inicialmente para tratar problemas cardíacos e renais. O câncer foi descoberto no último dia 7 de maio. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista.

“Vivinha, é assim (sorridentes) que vamos lembrar de você. Obrigado pelos momentos maravilhosos que vivemos juntos e estarão eternamente em nossos corações”, escreveram os agentes da atriz no Instagram.

   Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini nasceu em São Paulo, em 1933, filha de um metalúrgico alemão e uma portenha judia. Em setembro do ano passado, a atriz comemorou 70 anos de carreira. No início da década de 1950, após chamar a atenção como bailarina clássica, ela estreou como figurante em filmes italianos e fez dois filmes com o diretor Armando Couto e o ator Procópio Ferreira, “O Homem dos Papagaios” e “A Sogra”. Ao longo da carreira, trabalhou com diretores como Walter Hugo Khouri (“A ilha”), Luiz Sérgio Person (“São Paulo S.A”) e Roberto Farias (“A cidade ameaçada”).
    Na TV, a atriz estreou na Tupi, em 1953, no seriado “Namorados de São Paulo” (depois rebatizado para “Alô, doçura”). Ao GLOBO, ela relembrou que eram horas de ensaio antes da ação acontecer em tempo real, diante das câmeras. Na época, a televisão era toda feita ao vivo — o videotape só chegou em 1959, na TV Continental, no Rio.
 — Tudo era muito artesanal. A gente ensaiava e combinava tudo antes. Chegava ao fim da tarde e era “vamos ao ar, salve-se quem puder” — contou a atriz, lembrando-se dos textos que eram escondidos no cenário. — Em São Paulo, se chamava cola; no Rio, dália (gíria que surgiu após um ator colar suas falas num vaso de dálias). Usávamos nossa marcação de cena para escolher peças do cenário para colar a dália.
   Ao longo dos anos 1970, Wilma se tornou uma das principais estrelas da TV brasileira. Fez sucesso atuando ao lado do ator Carlos Zara em diversos programas, muitas vezes como par romântico. Seus sucessos na telinha incluem as gêmeas Ruth e Raquel na primeira versão de “Mulheres de Areia”, de Ivani Ribeiro, e papeis em novelas como “A viagem”, “O direito de nascer” e “Selva de pedra”. Na década de 1990, fez sucesso como Altiva, com seu sotaque nordestino e misturado com inglês na fictícia Greenville.
   Em entrevista ao GLOBO, em 2019, a atriz falou com empolgação sobre os projetos nos quais esteve envolvida, como a novela “O tempo não para”, de 2018, um recital e a comédia “As aparecidas”, dirigida por Ivan Feijó. Com bom humor, a Wilma admitia as dificuldades que a idade tinha trazido, como as dificuldades para decorar texto (“lembrar as datas, então, é um horror”), lamentava a perda de amigos, mas dizia que continuava em frente.
— O segredo para seguir é não se levar a sério
— asseverou.
Fonte: Extra.Globo