MUDANÇAS NO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA, ISENÇÃO DE PARCELAS E IMPACTO ECONÔMICO


O Ministério das Cidades anunciou recentemente mudanças significativas no renomado programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV), uma iniciativa governamental essencial para enfrentar o déficit habitacional da população de baixa renda.

Essas modificações trazem implicações tanto para os beneficiários quanto para a economia do país.

O Ministério das Cidades anunciou recentemente mudanças significativas no renomado programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV), uma iniciativa governamental essencial para enfrentar o déficit habitacional da população de baixa renda.

Essas modificações trazem implicações tanto para os beneficiários quanto para a economia do país.

Uma das mudanças mais notáveis ​​é a liberada das parcelas para famílias beneficiárias de programas sociais, como o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC).

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA:

De acordo com o Ministério das Cidades, os beneficiários do Bolsa Família e do BPC estão agora isentos do pagamento das parcelas dos imóveis em todas as modalidades do programa (FAR, FDS e Rural). Além disso, os critérios de seleção dos beneficiários foram revistos para incluir outros registos habitacionais locais.

Para as famílias da faixa 1, com renda bruta de até R$ 2.640,00 mensais em áreas urbanas e R$ 31.680,00 anuais em áreas rurais, é necessário efetuar um registro junto à prefeitura local. As demais famílias beneficiárias devem buscar como incorporadas para simular o financiamento.

IMPACTOS ECONÔMICOS DAS MUDANÇAS:

As mudanças incluem também a redução no número de prestações e nos percentuais de contrapartida para os programas de habitação urbana e rural.

Contudo, é importante destacar que esta autorização não se aplica a todos os contratos e imóveis do programa.

Na medida do governo, além de reduzir o déficit habitacional, a métrica que permite a eficácia do programa e a quantidade de moradias destinadas a esse perfil de beneficiários, também pode ter impactos na economia do país.

REDUÇÃO DO DÉFICIT HABITACIONAL E IMPACTO NA ECONOMIA:

Segundo o economista e professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, o impacto na economia dependerá de diversos fatores. Ele afirma que “não é possível afirmar que a medida, por si só, eliminará o déficit habitacional, e isso dependerá dos programas de lançamento de novas habitações tanto do governo atual quanto dos próximos governos.

A implementação contínua desses programas pode eventualmente levar à redução do déficit habitacional, algo que seria bastante significativo.”

*ACESSE, CURTA E COMPARTILHE O INSTAGRAM DO PORTAL SERRANO.*👉 instagram.com/portalserranorn