EMPRESA DE TELEFONIA PALESTINA JAWAL INFORMOU NA TARDE DESTA SEXTA-FEIRA, 27, QUE TODAS AS COMUNICAÇÕES COM A FAIXA DE GAZA FORAM CORTADAS.

A empresa Jawal enviou mensagem informando sobre os cortes. “Nosso honorável povo em nossa amada pátria, lamentamos anunciar a cessação completa de todas as comunicações e serviços de Internet com a Faixa de Gaza à luz da agressão em curso”, diz o comunicado.

A companhia acrescentou que os intensos bombardeios destruíram as últimas rotas internacionais de telecomunicações que ligavam Gaza ao mundo exterior. “O que levou à interrupção de todos os serviços das empresas de telecomunicações da querida Faixa de Gaza”, finaliza a curta mensagem enviada pela empresa palestina.

A Agência Brasil tentou confirmar a informação com três brasileiros que estão no enclave palestino, mas as mensagens enviadas por aplicativo não foram encaminhadas, indicando a falta de conexão.

Completaram 21 dias nesta sexta-feira dos bombardeios de Israel à Faixa de Gaza iniciados após o ataque do grupo Hamas contra Israel no dia 7 de outubro.

Sem eletricidade desde o ataque do Hamas, a população sofre com escassez de água, gás e alimentos.

Desde o início do conflito atual, mais de 1.400 israelenses foram mortos, a maioria no dia 7, e outras 200 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas, segundo o governo de Israel. Na Palestina, os mortos já somam mais de 7.300 pessoas, sendo 3.038 crianças, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

Pelo menos 7.326 palestinos, incluindo 3.038 crianças, foram mortos em ataques israelenses no enclave desde 7 de outubro, informou o Ministério da Saúde em Gaza, controlada pelo Hamas, nesta sexta-feira.

Além disso, cerca de 1,6 mil pessoas, incluindo pelo menos 900 crianças, foram dadas como desaparecidas e podem estar presas ou mortas sob os escombros, aguardando resgate ou recuperação, segundo a Ocha.

ÁGUA

O Escritório da ONU para Assuntos Humanitários informou que o abastecimento de água teve uma melhoria temporária pelo segundo dia consecutivo, “depois da Agência da ONU para Refugiados Palestinos e a Unicef terem conseguido fornecer 25 mil litros adicionais de combustível.