ABERTURA DO FESTIVAL DE QUADRILHAS JUNINAS FOI SUCESSO ABSOLUTO.

Um show de cores, sincronia e criatividade. Assim foi a primeira noite do Festival de Quadrilhas Juninas (FEQUAJU), realizado no município de Serra do Mel com as primeiras apresentações das quadrilhas juninas da categoria Escolar, que teve como vencedora a Fogaréu Junino, ficando a Matutos do RN, em segundo, e a Junina Matutá, em terceiro.

O V FEQUAJU teve uma noite de arquibancadas lotada, torcendo e vibrando do início ao fim em cada momento das apresentações, numa clara demonstração de que aprovaram o novo local, investimentos realizados pela gestão municipal, além do apoio financeiro às juninas que encenaram uma das melhores tradicionais da cultura popular que é o festejo junino.

“Nós temos a certeza de que a cada ano estamos construindo o futuro das quadrilhas juninas em Serra do Mel pela capacidade renovação dentro dessa cultura”, disse o prefeito.

Já a secretária de Educação e Cultura, Milane Azevedo disse que “já no primeiro dia a sensação é de muita alegria e de dever cumprido pelo sucesso logo na abertura. Mas, temos mais três dias de Fequaju e muitas edições pela frente”, comentou.

Por sua vez, a secretária de Turismo, Izaura Veras resumiu que o sucesso do Fequaju é visível “e que estou sempre à disposição para realizar eventos grandiosos como esse, onde dar oportunidade ao comércio e aos nossos artesãos”, comemorou a secretária.

As atrações da primeira noite ficaram por conta de Ailson Forrozeiro; Forró do Rolê; Farra de Casal; Dam Monteiro.

QUINTA-FEIRA, 20.

O FEQUAJU continua nesta Quinta-feira, com a apresentação das quadrilhas da categoria Tradicional Municipal: Laço Verde, Paixão Serrana, Luar de São João, e terá participação especial da quadrilha Inclusão com Paixão, de Mossoró.

MINHA CASA, MINHA VIDA: GOVERNO ESTUDA FACILITAR ACESSO A AUTÔNOMOS
Minha Casa, Minha Vida pode facilitar acesso a autônomos – Foto: Divulgação MCMV

O governo federal estuda medida para facilitar a comprovação da renda de trabalhadores autônomos visando permitir que eles acessem o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A informação foi revelada nesta quarta-feira (19) pelo ministro das Cidades, Jader Filho.

Para integrar o programa habitacional, o trabalhador precisa comprovar a renda que recebe mensalmente. Porém, para quem é autônomo essa tarefa costuma ser mais complicada.

Catadores de materiais recicláveis, motoristas de aplicativos e vendedores ambulantes estão entre as categorias que podem ter dificuldade para comprovar rendimentos. No Brasil, estima-se que 38,8 milhões de pessoas estavam na informalidade em 2022, o que representava 39,6% da população economicamente ativa.

“A equipe da Secretaria Nacional de Habitação, através do secretário Ailton Madureira, tem feito esse estudo junto à Caixa Econômica Federal para que nós possamos apresentar uma proposta à Casa Civil, ao presidente Lula, para atender esse público. São essas pessoas que têm renda, mas não conseguem fazer a comprovação dessa renda. É o motorista de Uber, é o catador de material reciclável, [são] os autônomos todos que acabam não tendo carteira assinada e não conseguem fazer essa comprovação”, explicou Jader Filho em entrevista à Agência Brasil.

PORTARIAS PENDENTES

O ministro acrescentou que o tema já está maduro no Ministério das Cidades, mas citou que ainda é preciso avançar primeiro com outras portarias pendentes que são necessárias para executar o Minha Casa, Minha Vida. Jader lembrou que o ministério foi extinto no governo anterior, o que estaria dificultando o trabalho. “Pegamos o ministério do zero”, justificou.

O déficit habitacional no Brasil era de 5,876 milhões de moradias em 2019, segundo estudo da Fundação João Pinheiro (FJP). Este é o dado mais atualizado sobre o déficit de moradias no país. Segundo o Ministério das Cidades, um novo estudo sobre o tema foi solicitado à FJP.

FAIXAS DE RENDA

O Minha Casa, Minha Vida depende da renda das famílias. A Faixa 1 do programa contempla famílias com renda mensal de até R$ 2.640. Já a Faixa 2 abrange famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil; e a Faixa 3 envolve famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.

Em relação ao valor do imóvel, o financiamento máximo é de R$ 170 mil para empreendimentos voltados à Faixa 1; de R$ 264 mil para a Faixa 2; e de R$ 350 mil para a Faixa 3

No caso do MCMV rural, o valor máximo para novas moradias passou de R$ 55 mil para R$ 75 mil. Já o financiamento para melhoria de uma moradia subiu de R$ 23 mil para R$ 40 mil. As taxas de juros variam de acordo com a região e com a renda, indo de 4% ao ano a 5,5% no caso da Faixa 1; de 4,75% a 7% para a Faixa 2; e de 7,66% a 8,16% para a Faixa 3.

As famílias também podem conseguir descontos na aquisição dos imóveis. Eles são oferecidos para trabalhadores com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de R$ 55 mil, restrito aos beneficiários da Faixa 1. As prestações mensais pagas pelos beneficiários da Faixa 1 serão proporcionais à renda, com um valor mínimo de R$ 80 ao longo de um período de cinco anos.