O UNIFORME DA POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE MUDA APÓS  29 ANOS.
O uniforme anterior era usado pela corporação desde 1994. Um novo modelo foi oficializado nesta sexta-feira (21), quando já passa a ser o único usado em todo o estado.

O uniforme da Polícia Militar do Rio Grande do Norte mudou após 29 anos. A cerimônia para apresentação oficial do novo fardamento aconteceu na manhã desta sexta-feira (21) no Quartel do Comando Geral da PM, que fica na Zona Leste de Natal.

A mudança já passa a valer nesta sexta-feira. Dessa forma, todos os mais de 8 mil policiais militares do estado passarão a utilizar o novo uniforme – o antigo, usado desde 1994, não será mais visto nas ruas e em atividades oficiais.

Cada policial ganhou dois fardamentos novos. O investimento para desenvolvimento e produção dos uniformes foi de R$ 10 milhões, divididos entre o governo do RN, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça do RN.

O novo uniforme, segundo o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Alarico Azevedo, garante mais visibilidade para a população e mais conforto para os policiais.

“Ele é uma composição de poliamida com algodão, se torna mais fresco e mais confortável para o policial. Ele é ripstop [tecido]. Se o policial estiver em alguma operação, se houver algum dano, ele não abre totalmente. Ele tem a diagramação que segura mais o rasgão”, explicou o comandante.

“E também a questão da visibilidade pra população. De longe se vê o nome Polícia Militar. E tem esse símbolo internacional de polícia, que é conhecido em todo o mundo. Qualquer cidadão que venha ao RN, do Brasil ou do mundo, vai identificar que esta farda é da PM do RN, da segurança pública”.

A cor do uniforme passou do cinza-bandeirante para o cinza-pardo. Segudo o comandante geral da PM, o projeto foi idealizado nos últimos quatro anos.

“Já era um plano de campanha da governadora [Fátima Bezerra]. Antes dela assumir, apresentamos a necessidade dessa troca e ela entendeu e autorizou. Durante esses quatro anos, nós fizemos estudos e a compra desses uniformes. E demorou em virtude também da pandemia”, explicou o Coronel Alarico Azevedo.

O primeiro uniforme da PM no RN foi alterado em 1977, quando mudou para a cor azul-petróleo. Em 1994, houve a segunda mudança, para o cinza-bandeirante, que só foi substituído nesta sexta pelo cinza-pardo.

Informações de G1

TCC DE EGRESSA DO CURSO DE JORNALISMO DA UERN É VENCEDOR DE PREMIAÇÃO NACIONAL
A premiação é uma iniciativa da Associação de Jornalistas de Educação – JEDUCA, em parceria com a organização Itaú Social.

A egressa do Curso de Jornalismo Thifanny Alves teve seu trabalho de conclusão de curso (TCC) agraciado com o primeiro lugar na premiação do 4º Edital de Jornalismo de Educação – Categoria Estudante. Consistindo em um documentário sobre a trajetória de duas estudantes potiguares candidatas ao Enem, o TCC concorreu com outros 62 trabalhos, oriundos de 17 estados e do Distrito Federal.

O documentário, intitulado “Porta de trás”, foi apresentado por Thifanny no segundo semestre de 2022 e conta a história de duas alunas de escola pública, do interior do Rio Grande do Norte, que se preparavam para o Enem de 2021 – edição realizada em meio à pandemia de covid-19 e que teve uma das menores taxas de participação de negros e estudantes egressos da rede pública.

Para produzir o TCC, a jornalista acompanhou as personagens durante quase um ano, mostrando particularidades de suas trajetórias escolares e os desafios enfrentados para realizar o exame que representa a principal porta de acesso ao ensino superior no Brasil.

“A ideia de fazer uma produção audiovisual sobre esse tema surgiu há alguns anos, e quando cheguei na fase do TCC, vi a oportunidade de colocar em prática. Fui aluna de ensino médio em escola pública e passei pelo Enem para chegar até aqui.

Desde aquela época eu já me questionava sobre os déficits do ensino público, e o quão justa seria essa avaliação.

A construção do Porta de trás aconteceu nessa perspectiva: falar sobre a importância do exame para o acesso superior e, principalmente, mostrar como a educação brasileira precisa melhorar e chegar a quem precisa”, conta a egressa.
Filha de pais professores, Thifany relata o envolvimento que sempre teve com a temática da educação e a alegria de poder abordar esse assunto em seu trabalho de conclusão de curso e vê-lo sendo premiado.

“Foi de fato um orgulho ver meu trabalho se destacar numa seleção nacional. Não só pelo reconhecimento, mas principalmente de ver as histórias contadas no documentário ganhando o Brasil”, comenta a jornalista, que, durante a graduação, foi também estagiária da Uern TV.

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