MICHELLE BOLSONARO CHORA PELA FILHA E CHAMA PT DE “CÂNCER”
Durante evento realizado nesta quarta-feira (19) em São Paulo, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, chorou no palco ao lembrar um episódio envolvendo a filha dela, Laura, de 12 anos.
No último domingo (16), a jornalista Bárbara Gância escreveu “pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta”. A fala fez referência ao episódio em que o mandatário disse que “pintou um clima” ao se referir a interação com adolescentes venezuelanas. Ao lado do candidato ao governo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ela atacou o PT, partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.
“Estamos aqui para lutar para que esse câncer do partido das trevas se dissipe, saia da nossa nação”, afirmou a primeira-dama. Michelle garantiu que vai continuar em caravana até o dia da eleição, marcada para 30 de outubro, e continuou ataques à esquerda.
Segundo a esposa do chefe do Executivo, o PT atrasou obras para “escravizar o povo”.
Ela ironizou o discurso de Lula sobre o poder de compra dos brasileiros: “Um homem que não conseguiu levar água para o Nordeste agora promete picanha para o povo”.
A primeira-dama voltou a repetir que o pleito presidencial representa a “luta do bem contra o mal” e recorreu a Bíblica para falar contra adversários.
“A própria Bíblia diz que os sábios se inclinam para a direita e os tolos, para a esquerda”.
Numa espécie de culto, o primeiro evento de Michelle na capital paulista contou com orações, discursos de pastores, bispos, políticos aliados que se referiram ao casal como “provisão divina”.
Além disso, acusaram Lula de defender a liberação do aborto e das drogas, questões que o petista tem desmentido nos últimos dias. Damares Alves (Republicanos), ex-ministra e senadora eleita pelo Distrito Federal, disse que a “opção é vida ou morte“A opção é Bolsonaro ou crime organizado. Essa é a opção que está diante de nós. Nunca foi tão fácil escolher”, completou.
A republicana mencionou tiros disparados contra uma igreja que recebeu Michelle em Fortaleza, no dia 14 de outubro, e o tiroteio registrado durante a agenda de Tarcísio em São Paulo na última segunda-feira (17).
“Querem matar Michelle? Até onde vai o ódio dessa esquerda sanguinária?” perguntou a ex-ministra.
Além da primeira-dama e de Damares Alves, a frente feminina bolsonarista conta com a vice-governadora eleita no DF, Celina Leão (PP) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).